segunda-feira, 5 de setembro de 2016

NO XADREZ DA VIDA

Quando eu me vejo
Nos momentos limiares
Da vida e da morte
Da morte e da vida
Sinto a contingência
A fraqueza, a carência
A grandeza e a pequenez
O jogo de xadrez
Que é minha vida!
Nas situações de riscos
Que passo no existir
Como as deficiências
Congênitas ou consequentes
De maus hábitos ou não
Que aflige meu corpo físico...
Como uma dor “desconhecida”,
Persistente ou não
Na cabeça ou no peito
Pontos críticos da matéria
Faz-me suar frio
Coloca-me em pânico
Provoca meu ser
Desafia minha razão
Fragiliza minha fé
Faz-me “enxergar”
Os limites mais extremos
Da vida e da morte
Da morte e da vida...
Enquanto avanço
De lance em lance
Pensando, acreditando
Mexendo com prudência
No tabuleiro do existir
Diminuo meu tempo
Encurto meu espaço
Aproximo-me do xeque-mate
Que me será dado
A revelia de mim
Projetando-me no eterno
De vida ou de morte
Condicionado ao “eu”
Que existe em mim!


[De minha autoria]

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