Nos últimos tempos, tenho observado, no Brasil, uma espécie de
falta de criatividade e ao mesmo tempo um extravasar de certos destemperos em pessoas
ou grupos, na ânsia de chamar a atenção da sociedade, para “produtos” de suas
“genialidades” os quais intitulam de “arte”.
Pergunto-me:
que "arte"?
Desde quando pessoas
nuas correndo em círculos tocando o ânus umas das outras é arte? Pode ser "arte", mas não arte!
Pasmem! Isso foi real.
Uma “peça teatral” intitulada “Macaquinhos” foi apresentado no Teatro Patativa do Assaré,
em Juazeiro do Norte, no Cariri-CE, no ano de 2015. Tal “peça” foi fortemente
criticada, na época, por ter, segundo comentários, sido financiada com dinheiro
público, através do SESC.
Logicamente, como era
de se esperar, o SESC emitiu nota de esclarecimento afirmando que a
apresentação tinha classificação de 18 anos e só era apresentada a partir das
23h, inclusive que era obrigatório a apresentação da carteira de identidade. Tentando
se eximir das críticas, disse que não apoiava a divulgação de imagens
(fotos/vídeos). Porém, suas explicações não convenceram, nem convencem quem, de
fato, sabe quanto tem que trabalhar para conseguir sobreviver, pelo menos, com
o mínimo de dignidade nesse país e ver tanta “dinheirama” sendo jogada fora.
Até
onde se pode dizer que foi honesto expor “obras” incitando o universo sexual de
adultos e crianças, inclusive com cenas de zoofilia e, pior, permitir o acesso
de menor, como aconteceu com a exposição “Queermuseu – Cartografias da
Diferença na Arte”, em Porto Alegre na primeira quinzena de setembro de 2017. O
patrocinador dessa “aberração”, Santander Cultural, após duras críticas, acabou
suspendendo a exposição/patrocínio.
Disse Bia ao UOL: “Nós, LGBT, já fomos crianças
e esse assunto incomoda. Sou totalmente contra pedofilia e contra abuso
psicológico de crianças. O objetivo do trabalho é justamente o contrário. É que
essas crianças tenham suas existências respeitadas” (https://mdemulher.abril.com.br/cultura/crianca-viada-o-que-esta-por-tras-da-obra-que-gerou-revolta/).
Coloco em dúvida a capacidade dessa cidadã entender o que seja “abuso psicológico de crianças”, ou "respeito ao existencial das crianças", quando acha
normal expor para elas, situações que não são condizentes com sua idade.
Pergunto-me: até que ponto é correto
se é que os apoiadores dessa aberração tenham noção do que seja correto,
permitir que crianças, cujo senso crítico ainda não está desenvolvido a ponto
de “entender” o que está sendo exposto possa ter acesso? Que tipo de pais ou
educadores levariam ou permitiriam que seus filhos se expusessem a isso?
Até onde pode ser chamado de “arte”
um adulto nu, deixar-se ser visto e ser tocado por uma criança?
Pasmem! Isso também aconteceu ainda
no mês de setembro de 2017. Foi no Museu de Arte Moderna de São Paulo – MAM.
Segundo o Jornal de Brasília, “o MAM ressalta que a criança estava acompanhada da mãe
e que a sala onde ocorria a performance estava “devidamente sinalizada sobre o
teor da apresentação, incluindo a nudez artística”. O museu também garante que
o trabalho, intitulado “La Bête”, não tem qualquer conteúdo erótico.” (http://www.jornaldebrasilia.com.br/brasil/interacao-de-homem-nu-com-crianca-durante-peca-gera-polemica-na-internet/).
Explicação
que não convence!
Em
defesa dessas atitudes insanas, muitos alegam o direito à liberdade de expressão
ou mesmo questões de censura. Ora, ninguém tem nada a ver com quem quer se
exibir, tocar no ânus dos outros ou deixar-se ser tocado por estes, etç, etç...
Mas querer impor a sociedade aceitar como normal, isso jamais!
Questiono-me
mais uma vez: o que está por trás dessa série sistemática de exibicionismo
sobre o “nú”, o “sexo”, e, de forma gravíssima, incluir as crianças? O desejo
de aparecer na mídia? Falta de criatividade? Transtorno de personalidade?
Tentativa de expressar esses transtornos de forma legal, por trás da “arte”,
para quem exibe e para quem aprecia, junto às crianças?
Percebe-se
claramente que para os apoiadores de tais “artes” o conceito de família humana
está totalmente distorcido. Que pai ou que mãe aprecia dá um “nó” na cabeça de
seu filho ou de sua filha diante de tais “artes”? Sabe-se que o que cada pessoa
vive no hoje, nada mais é do que as consequências do que se buscou no “ontem”
da vida.
Com
certeza os pais que amam verdadeiramente seus filhos, jamais irão promover a permissividade
para com eles.
Podem
me chamar de retrógrado, conservador... do que quiserem! Mas, jamais me
deixarei ser levado pelo modismo que coloque em risco os valores da família
tradicional.
Amo
a arte, que objetive a unidade, o complemento da pessoa, o respeito ao outro, não
a degeneração, o desrespeito a pessoa humana.
Sou
a favor da liberdade de expressão, desde que ela não coloque em risco o futuro
de quem quer que seja.
Brasil,
infelizmente, também país do ridículo!
[De minha autoria]