terça-feira, 26 de dezembro de 2017
segunda-feira, 18 de dezembro de 2017
Iguana VS cobras
Bem mais que "peripécias intelectuais verbalizadas", necessário se faz
ser "ágil" no pensar e no agir para vencer os obstáculos dessa vida,
sejam eles quais forem... [Pe. José Neto de França]
sexta-feira, 8 de dezembro de 2017
EU, A FAZER-ME
A cada passo que dou
A cada juízo que faço
Um pouco de mim vou deixando
Na mente, no tempo, no espaço
Divagando, pensando, ajuizando
Querendo, buscando, realizando
Motivo-me, idealizo, faço-me
Ser e ente; sou o que sou!
[Pe. José Neto de França]
quinta-feira, 7 de dezembro de 2017
OS 15 PASSOS QUE PODE LEVAR UM SACERDOTE A PERDER A GRAÇA E CAIR NA DESGRAÇA... A NÃO SER QUE O SENHOR JESUS INTERVENHA COM SUA GRAÇA...
1. Ordenar-se sacerdote sem ter tido experiência de Jesus (a mais importante de todas).
2. Achar que o ministério é uma profissão, não uma vocação.
3. Pensar que no sacerdócio há plano de carreira.
4. Abandonar a oração pouco a pouco, começando pela Liturgia das Horas, com a desculpa de que há muito trabalho pastoral.
5. Isolar-se dos outros irmãos sacerdotes.
6. Celebrar a Missa só se houver ofertas ou intenções. Isso é acreditar que a comunidade não merece se santificar com a Eucaristia.
7. Celebrar a Missa como um mero rito, carente de sentido, no qual a única coisa importante é terminar logo.
8. Perder o sentido da pregação da Palavra de Deus.
9. Falar de tudo na homilia, menos da Palavra de Deus.
10. Alimentar a saudade dos amores passados.
11. Pensar que na Igreja tudo é bondade e que não há maldade no coração dos seus membros.
12. Conceber o bispo como um patrão, e não como um servidor.
13. Não se confessar com regularidade.
14. Não ter um diretor espiritual.
15. Achar que sua paróquia é sua empresa, não sua comunidade.
sábado, 4 de novembro de 2017
VOCE SE CONSIDERA UMA PESSOA MEDROSA?
Assistindo, um dia desses, o filme “Harry Potter e a Ordem da Fênix”, um dos personagens citou uma frase que me fez dar uma pausa naquele exato momento para refletir um pouco sobre ela: “O medo obriga as pessoas a coisas terríveis!”
Mais que uma frase de efeito, uma
verdade que se não for levada a sério pode provocar uma reviravolta na vida de
qualquer pessoa, visto que ela trata de um sentimento que, sem controle ou
superação, pode nortear o existir do homem levando-o ao caos, tanto do ponto de
vista temporal, como também eterno.
O medo limita, bloqueia, desestimula,
“embota” a inteligência, “cega”, torna o homem “surdo”, faze-o perder o senso
crítico, a capacidade de perseverança no que quer que seja...
Logicamente não falo aqui dos medos
naturais (do quente, do frio, de um animal peçonhento, das más companhias, dos
riscos desnecessários...). Estes são até necessários para que o homem possa
preservar sua própria vida, e a dos outros.
O medo começa a tomar vulto e
influenciar negativamente a vida humana a partir do momento que ele extrapola o
natural (pânico, fobia = medo mórbido). Ultrapassando o natural, deve-se logo
tomar providências para que este seja controlado. E quanto mais cedo, melhor.
O existir humano, naturalmente está
exposto a riscos. Se desde cedo o homem exercitar sua capacidade de
discernimento (bem, mal, natural, sobrenatural...) ele saberá, dentro do grau
alcançado por ele próprio, segundo sua vontade, liberdade, a lidar com suas
coragens, seus medos...
E então? Você se considera uma pessoa
medrosa?
[Pe. José Neto de França]
sábado, 28 de outubro de 2017
O HOMEM DIANTE DA MORTE
Uma
das realidades que mais preocupa o homem em todas as etapas da história, desde
a antiguidade, é a experiência da morte física. Esta realidade é compartilhada por
todas as religiões, raças, culturas; independente se ele, o homem, acredita ou
não em Deus. Se um dia ele entrou no mundo, um dia haverá de sair dele. Como
enfrentar esta experiência?
Afirmar não temer a morte é mentir
para si mesmo. O grau do temor será sempre inversamente proporcional a fé que o
homem possua em Deus e, logicamente a certeza da vida eterna.
No dia-a-dia de sua vida o homem vai
se envolvendo com os acontecimentos, procurando colocar em prática seus
projetos, construindo seu “mundo” particular e geral...[1] A
sua volta, o tempo vai correndo à revelia de sua vontade e o espaço vai se
modificando, expondo as marcas consequentes do agir humano, muitas vezes
desumano.
Nesse “vai-vem” do homem e do mundo,
morte e vida se entrelaçam, se abraçam. Lado a lado caminham... Aceite ou não
essa realidade, ela, a morte, está ali, presente, imponente, persistente!
Na própria interatividade do homem
com o meio, ele está vivendo e morrendo a todo instante. A cada opção que ele
faz, renuncia outra. Cada opção assumida é como que uma vida; cada renúncia é
como que uma “morte”, pois algo está sendo deixado para trás. Naturalmente que
a morte física não é querida como uma opção, mas ela chega cedo ou tarde como
parte do processo evolutivo do existir no tempo e no espaço.
Ao deixar de refletir sobre a
experiência da morte física, o homem abre mão da “aceitação” desta como
“companheira” nesta fase da vida; tende a apegar-se ao temporal, ser mais
egoísta. O grau de desespero quando estiver literalmente diante dela, seja em
relação a alguém ou a si mesmo será terrível, pois não consegue entender que o
mundo e tudo que lhe diz respeito também é provisório, ou seja, passa. No caso
da morte ter atingido alguém que ama terá uma monumental dificuldade de aceitar
a nova fase sem a presença física dela. Começará a culpar ao mundo e a Deus
pela suposta “tragédia”. Nega-se a verdade e dela se afasta, dificultando sua
convivência na família, na sociedade. Fica exposto ao perigo de fechar-se em
seu mundo, perdendo sua capacidade de sociabilidade, assumindo uma
personalidade depressiva que, se não tratada pode levá-lo também à morte, ou
simplesmente pode, passado o “choque”, afastar-se ainda mais de Deus, jogando nele
a total culpa dos fatos.
Quando o homem aceita o fato de a
morte andar emparelhada com a vida, e não nega uma reflexão sadia, começa a vê-la
sem preconceito. Conserva em si apenas o medo natural. Nada de fobias.
Igualmente ao que nega a morte, sofrerá quando esta “bater a sua porta”, entrar
na sua casa. A diferença é que compreenderá. Sabe que a vida biológica tem seu
ciclo. Sabe também que ela, a vida, não se acaba. A esperança da vida eterna
lhe abre novas perspectivas para que se readapte à realidade atual. Sabe que o
“amor é forte como a morte”[2] e
ainda a supera, isto é, quem ama não se deixa abater pelos revezes que enfrenta,
pois, o amor não morre jamais. Tem consciência do alcance das palavras de
Jesus: quando disse: “Eu sou a
ressurreição. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá. E quem vive e crê em
mim jamais morrerá.”[3] Seu
amor pelo outro nunca acabará, pois “sabe”[4]
que o outro não morreu, se transformou, como ele também não morrerá, apenas se
“transformará.”[5]
[Pe. José Neto de França]
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