Dentre
os sites que costumeiramente visito buscando me atualizar, estão os sites
católicos do Vaticano, CNBB e ZENIT e alguns seculares como Maltanet, Cadaminuto, Gazeta, Terra, UOL,
Ig, Globo... Entre as múltiplas opções de notícias nos sites não
religiosos, percebo que na maioria deles há muitos destaques para programas
chamados de “reality shows” como o
BBB, A fazenda...
Fico
a imaginar o que se passa na cabeça de seus idealizadores, no objetivo das
emissoras que os transmitem, no “juízo”
de seus participantes e nas pessoas que perdem tempo com esse lixo televisivo.
Em
relação aos idealizadores e as emissoras que os transmitem, sabe-se, pela
experiência que na maioria das vezes a preocupação maior não está em formar ou
informar o telespectador, mas em “vender”
um produto, não importando a qualidade do que se está oferecendo. Fala-se em
qualidade, padrão, mas estas atingem somente o “produto a ser vendido”, não o seu conteúdo. Com isso o telespectador
fica em segundo plano. Afinal, para os idealizadores e emissoras, o
telespectador é visto e tratado apenas e tão somente como um número no universo
da estatística. Nada mais!
A
conivência entre o idealizadores/emissoras é clara. Se não apela, não
interessa; o que importa é o lucro oriundo do produto, não o
telespectador/família.
Se
o telespectador colocar seu senso crítico em ação, perceberá claramente que não
somente tais “reality shows” como
também a maioria dos programas, principalmente os passados no “horário nobre”,
claramente objetivam destruir o que existe de mais sagrado, a família. O
conceito do que constitui a verdadeira família, sua unidade, a fidelidade
conjugal, o amor verdadeiro, a capacidade de convivência com o diferente...
Tudo é desprezado...
Lendo um texto
sobre um dos “reality shows”, na rede
mundial, parte dele dizia: “Já que o
programa é tão difamado por seu conteúdo apelativo, a emissora parece ter
perdido o pudor de ganhar mais audiência com isso. Ao exibir, antes das 11 da
noite, cenas de nudez, seios à mostra, pegação sob o edredom e beijo entre
mulheres, a ‘emissora’ deixou o ‘programa’ com cara de ‘soft porn’, o pornô
leve com fragmentos de romance e humor, ao estilo do best-seller ‘Cinquenta
Tons de Cinza’” (http://diversao.terra.com.br/tv/
bbb/espiao-bbb14/blog/2014/01/31/participantes-esquecem-o-pre
mio-de-15-milhao-e-so-pensam-em-sexo-sexo-sexo/) (visualizado aos
31/01/2014).
O
autor foi muito gentil chamando-o de “soft
porn”. Chamo-o de pornográfico com todas as letras e significados. Pegou
leve também quando afirmou “... a
emissora parece ter perdido o pudor de ganhar mais audiência com isso.”
Ora, há muito tempo esse pudor foi perdido.
Tais
programas do gênero parecem mais um local de “permissividade institucionaliza”.
Já
os participantes, desde o início dos programas demonstram um afloramento quase
exclusivamente voltado para o sexo genital em sua forma mais banal, vulgar. É
como se as “genitálias” dos
participantes tivessem trocado de lugar com o cérebro! A sexualidade como um
todo (eros, filia e ágape), parte integrante natural da vida humana é
totalmente esquecida (isso não dá ibope).
Não
se sabe se por ignorância, orientação ou mesmo pela banalização do que é
ético/moral, a maioria das relações/afinidades lá dentro giram em torno do sexo
genital.
É
comum, participantes trocarem “juras de
amor” um com o outro e, minutos depois agirem totalmente avessos a essas
juras... Percebe-se um total desconhecimento do que seja amor, confundindo este
com paixão, e o que é pior, desordenada. A impressão que se dá é de que para
eles, só existe uma dimensão na vida humana: o sexo. Esquecem que existe a
dimensão familiar, social, espiritual...
Nada
lá dentro é mais importante que o sexo. Citando ainda a mesma matéria do site,
conforme seu autor “Os hormônios estão em
constante estado de ebulição... Pouco se fala do prêmio de 1,5 milhões de
reais. O dinheiro virou detalhe. O foco da maioria na casa é beijar, ficar,
transar, se apaixonar. Todo mundo quer pegar tudo mundo”, volto a externar
o que penso: simplesmente ridículo! Pena que muitos se deixem levar por esse
tipo de programa.
Outra
coisa que se nota é o baixíssimo “qi” (quociente de inteligência) dos
participantes. Certa vez, numa das “provas” obrigatórias, de um desses “reality shows”, algo foi escondido em
um determinado lugar pela produção do programa para que aquele que encontrasse
fosse beneficiado. O tempo foi passando e ninguém conseguia encontrar. O
próprio apresentador começou a delimitar o espaço. A angústia do apresentador
era visível já que o tempo passava e o programa estava chegando ao fim. Chegou
ao ponto dele, o apresentador, praticamente dizer onde estava, falando que o
objeto estava ao lado de tal lugar... Mesmo assim, quase que não acham. Isso
sem contar das perguntas e respostas (cultura inútil) em outras provas...
Quanto
aos telespectadores que “investem” nesse tipo de programa, infelizmente são
pessoas que vivem mais no imediatismo, sem muita preocupação nos “amanhãs” da vida. Parecem não se dá
conta de que o homem e a mulher são produtos do que estão buscando, fazendo,
vivendo...
Seria
muito proveitoso que o telespectador, particularmente o cristão pensasse mais
na direção que quer dá a sua família. O Cristão verdadeiro deve
conscientizar-se que é anticristão e imoral qualquer modelo diferente do modelo
de família onde o respeito um pelo outro, a verdade, a unidade e o amor,
extensão do amor de Deus prevaleça.
Seja
esperto (a)! Não colabore para a destruição de sua família! Ela é seu bem
existencial mais precioso!
Você
é quem decide que tipo de programa entra em sua casa. Você é o principal
responsável pelo comportamento dos membros de sua família.
Pense
nisso!
[De minha autoria]