domingo, 12 de junho de 2016

12/06/2016 – Festa de Sto Ant Pádua-Major Izidoro/AL-13º dia



            Última noite da Trezena/Missa. Muita expectativa para a festa da noite e a do dia seguinte. O pároco local, Pe. José Neto de França foi o celebrante e pregador. Foram noiteiros os Padrinhos e Madrinhas da festa, Fazendeiros, Agricultores e Comunidades de Jaramataia, Campo Alegre, São Pedro, Fazenda Nova e Cágados.

            A homilia proferida pelo pregador foi toda centrada no tema da festa e na liturgia do 11º Domingo do Tempo Comum, ciclo “C”.

Pe. José Neto iniciou sua homilia apresentando os três tipos de comportamentos que devem ser meditados em função da postura do cristão frente a Jesus. Disse ele: “Debaixo do mesmo teto, à volta da mesma mesa, um fariseu, uma mulher pecadora e Jesus. Ele, o fariseu, oferece a casa e a refeição. Ela, uma mulher pecadora, oferece o coração e a sua fome de amor. Ele, bem comportado, cumpre a Lei e recebe o Profeta(Jesus). Ela, a pecadora, deixa-se amar e acolhe o Salvador. O fariseu procura justificar-se pela elevação do seu bom comportamento. É um zeloso cumpridor da Lei, que espera o prêmio de reconhecimento pelo seu pretensioso mérito. Ela, bem pelo contrário, busca a salvação consciente da sua miséria e acreditada no Amor. É alguém que se deixa amar e desse amor espera o perdão. O fariseu conhece os pecados da mulher mas não sabe que nenhuma virtude pode substituir o vazio de amor. Ele, espera a justificação pelas obras da Lei. Ela, salva-se pela sua fé em Jesus.”

“E Jesus ali está no centro, sentado à mesa da comunhão. Está ali para abalar a falsa segurança do fariseu e para reanimar a fragilidade humilde da mulher, com o rosto da misericórdia e as mãos largas do perdão. Foi esta descoberta do amor que o fariseu não fez, apegado que estava no rigor da Lei e na suposta justiça das suas obras. Pelo contrário, a mulher, necessitada de perdão, busca o Amor e porque se deixa amar descobre o Amor e a Ele se entrega. Tendo descoberto esse Amor de Deus em Jesus de Nazaré, a pecadora não temeu mais o seu pecado e atirou-se a este abismo do amor pela força do arrependimento. Porque mais lhe foi perdoado, mais ama. E é só porque estava certa de ser amada, que ela podia entregar-se na sua verdade e clamar pela misericórdia. Porque muito amou, porque muito se deixou amar, porque na sua miséria se abriu ao dom do amor, ela pôde arrepender-se e ser perdoada. Só na medida em que percebeu e acolheu este amor de Deus em Jesus, é que ela sentiu que lhe estava aberto um caminho novo, oferecida uma vida nova, eliminada a distância e próxima a salvação.”

“Está assim clara a relação entre o amor e o perdão: sem ter a experiência de ser amado, sem a dimensão do infinito amor de Deus, o homem não pode esperar o perdão de Deus para si e por isso nunca se arrependerá verdadeiramente. Aquele a quem pouco se perdoa, pouco ama. Se eu não posso perdoar, é porque primeiro ainda não fui capaz de amar. E se vivemos apenas dependentes da natureza carnal, é-nos mesmo impossível perdoar. Mas se é Cristo que vive em nós, e se é o seu amor que opera em nós, seremos então capazes de perdoar, porque já transformados pelo amor de Deus «que me amou e se entregou por mim»...”

Em relação a 1ª Leitura, falou de “como David foi colocado diante dessa Palavra. E, por fim, reconheceu: «Pequei contra o Senhor». Diante de Deus e sua palavra tudo se esclarece, não temos como fugir da verdade que se desvela a nossa frente”.

Falando sobre a 2ª Leitura, disse que “Paulo, o Apóstolo, foi estremecido por uma Palavra, que o chamava a verdade e a abrir-se ao Caminho (Cristo): «Saulo. Saulo, porque me persegues»? E mudou de vida a ponto de reconhecer que foi em virtude da Lei que morreu para ela(Lei), a fim de viver para Deus, ou seja, reconheceu que Cristo é que vivia nele(Paulo)...”

A Trezena/Missa foi encerrada com os agradecimentos, avisos, o convite para a participação do povo na solenidade do dia seguinte (13/06) e a bênção sobre os fiéis.

            Após a Trezena/Missa foi realizado, ao lado do antigo colégio paroquial, o tradicional leilão de animais em benefício da paróquia.




























































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