domingo, 12 de junho de 2016

11/06/2014 – Festa de Sto Ant Pádua-Major Izidoro/AL-12º dia



            No penúltimo dia da Trezena de preparação para a Festa de Santo Antônio de Pádua de Major Izidoro/AL, o Bispo de Palmeira dos Índios, Dom Dulcênio Fontes de Matos foi o pregador e celebrante. O Pe. José Neto concelebrou. Foram noiteiros: Izidorenses residentes em outras localidades e Comunidades de Cachoeira do Ipanema e Capelinha..

            O Pastor diocesano iniciou a homilia saudando aos presentes, local e de outras comunidades, e também aqueles distantes, mas conectados, on-line, com os atos litúrgicos através da rede mundial de computadores. Na sequência, comparou o período festivo como um verdadeiro “retiro espiritual”, onde o povo de Deus tem a oportunidade de, ouvindo os celebrantes pregadores, acolher mensagens de vida para ao retornar para casa, não retornar como chegou à igreja, mas abastecidos da misericórdia de Deus. “Sempre precisamos mudar, para melhor”, disse Dom Dulcênio. A partir desse ponto passou sua mensagem embasada nas leituras da liturgia dominical vigente (11º Domingo, Ano C). Para isso questionou a assembleia: “Será que Deus se sente mais feliz com a partilha dos ‘chamados bem comportadinhos’ ou com a efetuosa efusão dos excluídos e pecadores?”, em resumo, “Será que Deus se sente mais feliz com os irrepreensíveis ou com os pecadores?” Dom Dulcênio deixou bem claro que Jesus não tinha medo de pessoas mal afamadas, tanto porquê, Ele veio justamente para salvar, não para condenar. Jesus estava na casa do fariseu, Simão, considerado ‘irrepreensível’, e sabendo dessa visita, uma meretriz vai de encontro a Ele. O fariseu não procedeu o que era de praxe na cultura judaica, ao contrário daquela que por todos era considerada pecadora que regou os pés de Jesus com suas lágrimas, enxugou-os com seus cabelos, e além do mais, perfumou-o com rico perfume; perfume esse adquirido com o dinheiro do pecado. A censura foi imediata por parte daqueles que se consideravam justos. “Jesus aponta um mistério profundo que está agindo por trás das aparências: a mulher pecadora mostrou tanto amor porque encontrou, da parte de Jesus, o perdão. Ela confiou em Jesus, filho de Deus, o profeta dos profetas. Enquanto o fariseu, considerado homem de bem, não demonstrou criar vínculo nenhum com Jesus, porque acreditava que nada tinha a ser perdoado...” afirmou Dom Dulcênio. E arrematou: “Jesus aproveitava cada situação de momento para falar, por parábolas, não para que as pessoas achassem bonita sua fala, mas para passar um ensinamento, entrar, não somente no coração, mas na alma da pessoa...” “Um devedor a quem é perdoado muito, encontrará mais abundancia do que ao perdoado pouco. Enquanto o fariseu continua na tranquilidade, a pecadora encontra a salvação...” “A maior prova de amor nós encontramos em Jesus crucificado e ressuscitado. É ele quem nos mostra o caminho para o perdão... E os nossos pecados, só Ele pode perdoar...

            Após os agradecimentos, avisos e entrega da bandeira da festa aos noiteiros da noite seguinte, a Trezena/Missa foi encerrada com o hino ao Padroeiro e a bênção solene sobre os fiéis.















































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