domingo, 2 de outubro de 2016

ELEIÇÕES-2016: “THE DAY AFTER...”

         Hoje, 03 de outubro de 2016, o Brasil amanheceu conhecendo seus “novos” gestores, com exceção dos municípios que ficaram para decidir em um 2º turno. Quanto aos “novos” legisladores, todos já são conhecidos. Gestores e legisladores terão quatro anos, a partir de janeiro de 2017 para corresponder ou não a confiança, neles depositados. Os que já passaram pela Prefeitura ou pela Câmara de Vereadores, para dar continuidade aos seus projetos (se é que os tenha apresentado e executados ao longo de seus mandatos anteriores, ou atual); aos novos, para colocar em prática o que prometeram durante a campanha.

Os “novos” prefeitos e vereadores não podem esquecer que o mandato para o qual foral eleitos ou reeleitos é apenas de quatro anos, época que terão que passar pelo crivo de novas eleições.

Um fato que chamou a atenção nesse ano foi a de que houve um aumento do grau de maturidade em relação aos eleitores. Peguemos por exemplo o caso de São Paulo, a maior cidade do país. O nome do partido, da família ou do prestígio não é mais o referencial para se ganhar uma eleição. O principal chama-se estratégia cercada de um bom marketing. São Paulo, pelo número de eleitores e pela sua importância, além de candidatos de “peso”, tinha tudo para ir para um segundo turno. Mas não! O povo votou significativamente em João Dória, dando a esse, 53,29% (3.085.187) dos votos, contra 16,70% (967.190) do segundo colocado, o atual prefeito, Fernando Haddad. Favoreceu o eleito, a estratégia inteligente, o “sangue novo”, a capacidade do diálogo, a esperança... Desfavoreceu ao que ficou em segundo lugar a sua desastrosa administração (atual), somado ao estratosférico escândalo em que membros do PT (seu partido) estão “atolados” até o pescoço. Prevaleceu o bom senso, a cidadania!

Mas, o que importa para nós eleitores, não é quem ganhou ou quem perdeu. Avaliemos em âmbito nacional. Serão novas expectativas; esperança de tempos melhores. Se já o fizemos nas urnas, procuremos continuar dando “votos de confiança” aos eleitos. Se nos decepcionarmos, teremos a chance de mudar novamente num próximo pleito. Essa é a vida.

Se o candidato que o eleitor votou, perdeu o pleito, lembre-se que aquele que ganhou, terá que exercer seu cargo para todos, inclusive para o ex-candidato.

No último texto que publiquei, antes da eleição, falei sobre uma charge que peguei na internet que dizia: “ A política vai passar..., mas as amizades, tem que continuar! ” Agora, é tempo de refletir (eleitos ou não e também eleitores) sobre todas as nossas atitudes passadas: amizades estremecidas ou rompidas, indiferenças dentro e fora da família; tantas e tantas reações negativas... Valeu a pena?!

Não! Não e não! Não sou eu que vou dar essa resposta. Ela está dentro de você! É você quem deve dá-la para si mesmo!

Vamos à luta!

[De minha autoria]

Nenhum comentário:

Postar um comentário