Hoje, 03 de outubro de 2016, o
Brasil amanheceu conhecendo seus “novos” gestores, com exceção dos municípios
que ficaram para decidir em um 2º turno. Quanto aos “novos” legisladores, todos
já são conhecidos. Gestores e legisladores terão quatro anos, a partir de
janeiro de 2017 para corresponder ou não a confiança, neles depositados. Os que
já passaram pela Prefeitura ou pela Câmara de Vereadores, para dar continuidade
aos seus projetos (se é que os tenha apresentado e executados ao longo de seus
mandatos anteriores, ou atual); aos novos, para colocar em prática o que
prometeram durante a campanha.
Os “novos” prefeitos e vereadores não
podem esquecer que o mandato para o qual foral eleitos ou reeleitos é apenas de
quatro anos, época que terão que passar pelo crivo de novas eleições.
Um fato que chamou a atenção nesse ano
foi a de que houve um aumento do grau de maturidade em relação aos eleitores.
Peguemos por exemplo o caso de São Paulo, a maior cidade do país. O nome do
partido, da família ou do prestígio não é mais o referencial para se ganhar uma
eleição. O principal chama-se estratégia cercada de um bom marketing. São
Paulo, pelo número de eleitores e pela sua importância, além de candidatos de “peso”,
tinha tudo para ir para um segundo turno. Mas não! O povo votou significativamente
em João Dória, dando a esse, 53,29% (3.085.187) dos votos, contra 16,70%
(967.190) do segundo colocado, o atual prefeito, Fernando Haddad. Favoreceu o
eleito, a estratégia inteligente, o “sangue novo”, a capacidade do diálogo, a
esperança... Desfavoreceu ao que ficou em segundo lugar a sua desastrosa
administração (atual), somado ao estratosférico escândalo em que membros do PT
(seu partido) estão “atolados” até o pescoço. Prevaleceu o bom senso, a
cidadania!
Mas, o que importa para nós eleitores,
não é quem ganhou ou quem perdeu. Avaliemos em âmbito nacional. Serão novas expectativas;
esperança de tempos melhores. Se já o fizemos nas urnas, procuremos continuar
dando “votos de confiança” aos eleitos. Se nos decepcionarmos, teremos a chance
de mudar novamente num próximo pleito. Essa é a vida.
Se o candidato que o eleitor votou,
perdeu o pleito, lembre-se que aquele que ganhou, terá que exercer seu cargo
para todos, inclusive para o ex-candidato.
No último texto que publiquei, antes da
eleição, falei sobre uma charge que peguei na internet que dizia: “ A política
vai passar..., mas as amizades, tem que continuar! ” Agora, é tempo de refletir
(eleitos ou não e também eleitores) sobre todas as nossas atitudes passadas: amizades
estremecidas ou rompidas, indiferenças dentro e fora da família; tantas e
tantas reações negativas... Valeu a pena?!
Não! Não e não! Não sou eu que vou dar
essa resposta. Ela está dentro de você! É você quem deve dá-la para si mesmo!
Vamos à luta!
[De minha autoria]
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