quinta-feira, 3 de agosto de 2017

OS RUMOS QUE O BRASIL TOMARÁ VAI DEPENDER DE CADA UM DE NÓS



             A noite de 02 de agosto desse ano de 2017, certamente ficou marcada na história recente do Brasil como a noite do embate entre dois “poliblocos” políticos não tão distintos, que, travando uma batalha quase que titânica, mantiveram o Temer no poder.

            Como não tinha nenhum compromisso no horário da votação, e como sou cidadão como todos os outros, fiz questão de assistir todo embate, do primeiro ao último voto. O que vi e ouvi foi mais um exibicionismo parecido, embora, menos expressivo, com o da votação do impeachment de Dilma Rousseff. Cada um queria justificar a seu modo ou mesmo falar algo sem conexão com o que estava sendo votado.

            É de conhecimento público que o governo federal soltou muitas verbas nas semanas que antecederam as votações. Isso sem contar a questão dos cargos comissionados que foram colocados à disposição dos deputados...

            Enquanto o PT votava, não diretamente a “saída em si” do Temer, mas destilava o seu veneno em Temer por ter ficado no lugar de Dilma no poder, outros, incentivados pelo mesmo PT, procuravam pegar carona nesse mesmo barco já pensando nas próximas eleições... Já aqueles que estavam nas “indecisões” da vida ou no barco governamental, logicamente sem nenhum pudor deram seu sim a permanência do Temer. Foram 263 votos a favor de sua permanência; 227 a favor do inquérito aberto contra ele; 19 ausências e 2 abstenções. Ficou!

            O país se livrou de um problema gravíssimo quando tirou Dilma do poder. Temer entrou, não por ser a solução, mas pelo fato de ser seu vice. Simples assim. Tudo dentro da lei, senão não estaria lá. Aceite ou não o PT.

            Eleições diretas, já, como querem os “ptistas” e afins, é inviável no momento, já que estamos a um pouco mais de um ano das majoritárias. Insistir nisso é querer afundar ainda mais o país na crise em que se encontra por culpa de anos e anos de espoliação por que passou nas mãos de governantes inconsequentes.

            Não votei em Dilma, Lula, Aécio, Temer... não confio em nenhum desses! Espero que apareça, no próximo pleito, gente capacitada que nos dê uma certa segurança quanto ao futuro da nação...

           Não devemos nos precipitar! Agir sem pensar, corre-se o risco de manter as raposas de sempre; o que será um risco gravíssimo.

Volto a dizer que, o que precisamos é ficar atentos para no próximo ano usar o que temos de mais poderoso no que diz respeito às mudanças no país: nosso voto.

            Os rumos que o Brasil tomará vai depender de cada um de nós!

            Por que não, colocarmos gente nova nas câmaras Estadual, Federal e Presidência da República? Só depende de nós!

            Pense nisso!

[Pe. José Neto de França]

Nenhum comentário:

Postar um comentário