A noite de 02 de agosto desse ano de 2017,
certamente ficou marcada na história recente do Brasil como a noite do embate
entre dois “poliblocos” políticos não tão distintos, que, travando uma batalha quase
que titânica, mantiveram o Temer no poder.
Como
não tinha nenhum compromisso no horário da votação, e como sou cidadão como
todos os outros, fiz questão de assistir todo embate, do primeiro ao último
voto. O que vi e ouvi foi mais um exibicionismo parecido, embora, menos
expressivo, com o da votação do impeachment de Dilma Rousseff. Cada um queria
justificar a seu modo ou mesmo falar algo sem conexão com o
que estava sendo votado.
É
de conhecimento público que o governo federal soltou muitas verbas nas semanas
que antecederam as votações. Isso sem contar a questão dos cargos comissionados
que foram colocados à disposição dos deputados...
Enquanto
o PT votava, não diretamente a “saída em si” do Temer, mas destilava o seu veneno
em Temer por ter ficado no lugar de Dilma no poder, outros, incentivados pelo
mesmo PT, procuravam pegar carona nesse mesmo barco já pensando nas próximas
eleições... Já aqueles que estavam nas “indecisões” da vida ou no barco
governamental, logicamente sem nenhum pudor deram seu sim a permanência do
Temer. Foram 263 votos a favor de sua permanência; 227 a favor do inquérito aberto
contra ele; 19 ausências e 2 abstenções. Ficou!
O
país se livrou de um problema gravíssimo quando tirou Dilma do poder. Temer
entrou, não por ser a solução, mas pelo fato de ser seu vice. Simples assim. Tudo
dentro da lei, senão não estaria lá. Aceite ou não o PT.
Eleições
diretas, já, como querem os “ptistas” e afins, é inviável no momento, já que
estamos a um pouco mais de um ano das majoritárias. Insistir nisso é querer
afundar ainda mais o país na crise em que se encontra por culpa de anos e anos
de espoliação por que passou nas mãos de governantes inconsequentes.
Não
votei em Dilma, Lula, Aécio, Temer... não confio em nenhum desses! Espero que
apareça, no próximo pleito, gente capacitada que nos dê uma certa segurança quanto ao futuro da
nação...
Não
devemos nos precipitar! Agir sem pensar, corre-se o risco de manter as raposas
de sempre; o que será um risco gravíssimo.
Volto a dizer que, o
que precisamos é ficar atentos para no próximo ano usar o que temos de mais
poderoso no que diz respeito às mudanças no país: nosso voto.
Os
rumos que o Brasil tomará vai depender de cada um de nós!
Por
que não, colocarmos gente nova nas câmaras Estadual, Federal e Presidência da
República? Só depende de nós!
Pense
nisso!
[Pe. José Neto de
França]
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