O resultado do julgamento no TSE
sobre a chapa Dilma/Temer, cujo desfecho foi 4x3 em favor da chapa, rejeitando,
assim, sua cassação; um tweet que li e uma mensagem recebida pelo Whatzapp me
fez escrever esse texto.
Na íntegra, o que dizia o tweet e a
mensagem?
“Ninguém respeita a
Constituição, mas todos acreditam no futuro da nação.”
[@AnaPaulaVolei]
“O ladrão é preso com
um porco nas costas, ao sair do sítio da vítima. Ele perguntou ao policial: - como
foi que o senhor me prendeu tão depressa? O policial respondeu: - o vizinho
denunciou; ele viu quando você entrou no sítio da vítima. O ladrão respondeu: -
então eu tenho de ser solto imediatamente, porque o porco que eu roubei ainda
não estava nas minhas costas quando entrei no sítio, portanto não era parte da
denúncia quando ela foi apresentada. Então se desconsiderarmos o porco, não
temos roubo nenhum. O policial deu uma porrada no meliante, enfiou ele no
camburão e disse: - Está pensando que isto aqui é o ...!!!”
Em relação a frase do tweet, eu
discordo da forma genérica como foi emitida. Muitos respeitam a Constituição. E
eu sou uma dessas pessoas. Pode ser até que em um momento ou outro, dê uma
escorregada, afinal sou humano. O fato de acreditar no futuro é uma questão de
se ter esperança em dias melhores. Quem perde a esperança perde o sentido da
vida!
Já em relação a mensagem do Whatzapp
– providencialmente, omiti o finalzinho para não incorrer em possibilidade de
um processo, pois estamos no Brasil, onde a maioria das vezes a injustiça
prevalece a justiça – reflete exatamente a conjuntura que estamos vivendo.
O problema não é “ninguém respeita a
constituição”, mas como ela está sendo interpretada por quem tem o direito
maior dessa finalidade, usando-a explicitamente mais a favor do réu do que da
vítima.
A nação inteira sabe quem são parte
dessa corja que está no poder. Frequentemente “estouram” problemas dos mais
diversos relacionados a roubalheiras e corrupções. Mas o “nada sei”, “não vi”, “não ouvi”, “não é meu”, “é do meu amigo”, “não
fiz”, “desconsidere isso”, “desconsidere aquilo”... são uma constante.
Enquanto isso, o povo vai pagando a
conta e assumindo por livre e espontânea pressão os delitos dos “colarinhos brancos”. Sim, porque os
“buracos” abertos têm que serem fechados e, o ditado popular “a corda sempre arrebenta no lado mais fraco”,
vai se tornando cada vez mais uma verdade na vida desse mesmo povo sofrido.
E você!!! O que acha???
A justiça realmente torna-se injusta diante de um povo inerte! O que é mais interessante é que a corda que arrebenta não é do lado mais fraco, por que o Povo deveria ser o alicerce da Nação! Mas este, infelizmente, se degladiam tomando partidos e se fragmentando, dando lugar a um grande vácuo, habitado por "lobos e raposas" que decidem a revelia!
ResponderExcluirDe fato, Gilvania... Muito bem observado!!!
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