Um
dia desses, garimpando em uma rede social, encontrei a seguinte frase: “O problema não são as
cicatrizes. O Problema é olhar para elas, e lembrar de quem as deixou”.
Pensando,
e repensando, cheguei à conclusão de que a ideia que tal frase transmitia não
condizia muito com a verdade, pelo menos, do meu ponto de vista.
Ora,
cada pessoa é livre para fazer suas opções, tomar suas decisões ao longo de sua
vida. Por mais que ela possa ser induzida por outros ou por situações diversas
ou adversas, é ela quem decide sobre sua vida; o que quer, o que não quer, o
que busca, o que não busca...
A
cada decisão que a pessoa toma, naturalmente ver-se-á envolvida pelas
consequências resultantes dessa decisão. Se faz escolhas certas e decide por
elas, certamente que se alegrará de imediato, a médio ou a longo prazo, pois
tudo que é justo correto do ponto de vista moral, ético tende ao bem; se as
escolhas forem erradas, igualmente sofrerá as consequências.
Partindo
dessa forma de pensar, as cicatrizes, pelo menos a maioria delas, normalmente
são consequentes de decisões tomadas pela pessoa, e o pior, também em muitos casos,
da insistência em permanecer no erro, ou continuar incorrendo nele.
A
questão não está em olhar para as cicatrizes para pensar em quem as possa ter
deixado; agir dessa forma seria uma espécie de masoquismo (querer sofrer, conscientemente). Se fizer isso, estará abrindo as feridas do passado,
ou mesmo, dando sinais que, o que estar chamando de cicatriz, não as são de
fato, pois ainda são feridas, portanto, ainda não cicatrizaram. Tanto é, que ainda incomoda a pessoa...
Cicatrizes não incomoda quem quer que seja, o que incomoda são as feridas!
Na
verdade, as cicatrizes devem ser vistas apenas e tão somente como sinais de que
um dia a pessoa passou por alguma situação que possa até ter lhe causado algum
dano. Nesse caso, fustigá-la no sentido de “reviver” problemas, não vem ao
caso. Quem sabe, apenas para tirar lições de vida!
É
isso o que penso!
E
você? O que diz sobre isso?
[De minha autoria]
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