sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

AMIZADES "IMORTAIS"...



          Um dia desses, “conversando” com uma amiga que havia reencontrado através das redes sociais, depois de ter perdido o contato há muito tempo, “falando” sobre o período em que trabalhamos no mesmo setor de um Banco, na cidade de São Paulo, entre os anos de 1976 a 1986, referindo-me as amizades com nossos colegas de trabalho, ela me disse “Perdi contato, cada um seguiu seu caminho!”. No mesmo instante lembrei-me de uma música, “a lista”, interpretada por Oswaldo Montenegro.

            Após nossa conversa, a frase proferida por ela, “Perdi contato, cada um seguiu seu caminho!”, continuou a insistir em continuar em meu pensamento.

            Foram quase dez anos de convivência no trabalho que algumas dezenas de pessoas deixaram marcas profundas, não de dor, mas de alegria em minha memória. Recordo-me com riqueza de detalhes da maioria delas, segundo a afinidade que tive no dia a adia: seus semblantes, suas manias, seus timbres de voz, seus jeitos de ser... Trabalhos, excursões, confraternizações, aniversários, resenhas, cumplicidades... Tudo ficou para trás...

            Havia perdido o contato com a maioria, quando saí do Banco em fevereiro de 1996. As que mantive o número do telefone e/ou endereço, perdi quando inventei de colocar tais informações em uma agenda eletrônica (antes do apogeu do celular) e, num belo dia, sem mais nem menos, amanheci esquecido da senha que me dava acesso. A partir desse dia, minha memória conservou apenas a convivência que tive com todos eles.

            Com o advento das redes sociais, comecei a pesquisar e a reencontrar alguns.

            Hoje, com os amigos de trabalho do Banco, que consegui encontra-los nas redes sociais, mantenho comunicação frequente. Os outros, incluindo os de uma padaria onde trabalhei por um ano e sete meses, também em São Paulo e outras amizades do passado de minha vida (muitos já se foram...), guardo apenas na memória...


[De minha autoria]
[Foto tirada entre 1978 e 1979. Não sei quem clicou, mas a câmara era minha]
[Eu, sentado; José Roberto Ribeiro (meu chefe, ao lado) e Oswaldo Hideo Oshiro, (atrás)]

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