Comparo o mundo em que vivemos como um
tabuleiro de xadrez, onde nós (matéria/inteligência) somos as peças e ao mesmo
tempo os jogadores... Hora somos "peões"; hora "torre";
"bispo"; "cavalo"; "rei"; "rainha". Vivemos
tentando dar xeque-mate uns nos outros e na própria vida. Porém há um terceiro
jogador que é independente e comum para todas as pessoas: a morte!
Vivemos tentando dar "xeque-mate",
nela, e, de fato, em vários momentos damos, até o dia que ela, é quem inevitável
e definitivamente nos dará. Será a grande “vencedora” de nossa “passagem” pelo
tempo e pelo espaço.
Só que, mesmo sofrendo esse inevitável "xeque-mate"
da morte, podemos perder no tempo, mas ganhar na eternidade! Como?
Do ponto de vista cristão, vai depender
de como trabalhamos e vivenciamos a nossa fé...
A vigilância sobre a nossa própria
vida, o uso de nossa liberdade, a capacidade de tomada de decisões, a prática
da caridade... tudo isso é essencial para que possamos transformar esse
xeque-mate que nos será dado pela morte, em outro mais potente, que é “forte
como a morte”: o amor vivido no tempo... Ele, o amor, na verdade ultrapassa a
morte e dará nessa um xeque-mate ainda maior fazendo-a perder sua potência, nos
projetando, não mortos, mais vivos para uma eternidade feliz...
[De minha autoria]
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