segunda-feira, 22 de maio de 2017

CRISE NO BRASIL: QUAL A MELHOR SAÍDA?



                O Brasil passa, atualmente, por uma das mais graves crises política/econômica de sua história!

            A “democracia” que surgiu como um “amanhecer” para novos tempos, após a renúncia de Jânio Quadros no ano de 1961, substituído por João Goulart (seu vice) no regime chamado de parlamentarismo, sendo derrubado pelos militares em 1964, iniciando os “anos de chumbo” que se prolongaram até a eleição, mesmo indireta, de Tancredo Neves, no dia 15 de janeiro de 1985, embora este por razões sombrias não assumiu, por causa de uma “diverticulite aguda” “morrendo” no dia 21 de abril do mesmo ano, após a posse como presidente interino de seu Vice, José Sarney, no dia 15 do mesmo mês, tornou-se, ao longo dos anos até o tempo presente, um verdadeiro pesadelo.

            Foi necessário todo esse tempo para que o crime organizado se instalasse, conforme evidencias, no senado no congresso nacional, e também nas assembleias estaduais e em muitas prefeituras e outras instituições públicas e/ou privadas, com a conivência de políticos, espalhadas pelo meu Brasil varonil. Foi criada no insípido campo político uma “cultura” do “sujo” e do “mal lavado” onde mentir, “sujar e varrer para debaixo do tapete” e tantas outras sandices tornou-se um hábito comum e “politicamente legal”, principalmente depois que o PT chegou ao poder.

            A corrupção se instalou de tal forma em todos os poderes que a busca por um cargo eletivo ou mesmo para um cargo em um dos poderes (legislativo, executivo e judiciário), após a tomada de posse, tornou-se uma espécie de “vale-tudo”. Difamar, roubar, tirar a vida de alguém passou a ser apenas e tão somente um “detalhe” nesse meio pejorativo que se tornou a política no país.

            Uma prova disso são os escândalos que “estouram” a cada dia envolvendo toda essa corja. A “coisa” está tão feia que, mesmo após denúncias contundentes, algumas levando até a prisão de determinados “meliantes”, estes ainda continuam a praticar atos ilícitos direta ou indiretamente.

            A maioria dos políticos ou estão sendo investigados, ou têm processos tramitando em alguma esfera do judiciário, ou já foram julgados e condenados e recorreram... É certo que o “artigo 5º, inciso LVII, da Constituição Federal,  preceitua que "ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória". Isso significa dizer que somente após um processo concluído (aquele de cuja decisão condenatória não mais caiba recurso) em que se demonstre a culpabilidade do réu é que o Estado poderá aplicar uma pena ou sanção ao indivíduo condenado” (https://pt.wikipedia.org/wiki/Presunção_da_inocência).

            Impressiona-nos a ferocidade com que aqueles que são citados em alguma denúncia, seja por delatores já presos ou mesmo por outra forma, tentam “driblar” a justiça subestimando a inteligência não somente dela, mas do povo brasileiro. As celebres frases: “não sei, não ouvi, não vi, não fui eu, não tive conhecimento, não é meu, é de um amigo, não tenho, não disse...” são comuns aos acusados. Claro, é de se esperar que quem errou e quer permanecer no erro tente negar até o fim.

            O desgoverno do PT que começou com Lula e foi literalmente expulso com o impeachment da Dilma e agora o desastroso governo de Temer reflete o momento crucial que vivemos. O pior é que “olhamos” para todos os lados e não vemos alguém no meio político que possa ser confiável para nos ajudar a sair dessa crise.

            A minha opinião, quero deixar bem claro, opinião pessoal, é de que o Temer deveria, se não renunciasse espontaneamente, fosse retirado do poder, por meios legais, claro, e que alguém fosse determinado pelo Supremo (não sei se isso seria juridicamente possível, pois não sou advogado) para assumir o resto do mandato até as próximas eleições (2018). Esse alguém não poderia em nenhuma hipótese, do meio político, já que não dá para confiar muito na atual conjuntura. Seria, ainda na minha opinião, ou do judiciário, ou militar. Eleições diretas para esse curto espaço se tempo até as próximas eleições não seria conveniente; os degenerados da política atual poderiam tentar chegar ao poder para destruir ainda mais o nosso já sofrido Brasil. E nós, já sabemos muito bem como eles jogam com as palavras para enganar quem vive de “pão e circo”.

            Esse novo gestor, creio que teria mais possibilidade de colocar o país nos “trilhos”. E, nesse meio tempo, até as próximas eleições, os partidos políticos poderiam, ou seja, se reorganizariam, não criminosamente, mas levando em consideração de que os políticos para serem, de fato, representantes do povo, devem comportarem-se como extensão desse mesmo povo e não como a com o individualismo exacerbado do momento.


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2 comentários:

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  2. Concordo plenamente com o senhor quando diz que seria melhor a renúncia do Temer ou caso não renunciasse fosse retirado do poder de forma legal, pois jamais daria certo continuar com uma pessoa que não passa mais confiança, que fez parte das ideias dos corruptos que só pensaram em si mesmos... Deixando o nosso Brasil no caos que está vivendo... Uma das maiores crises existente da história do país. Eu também concordo que para assumir a Presidência até 2018 deveria ser alguém que não fosse político,pois enquanto isso haveria uma reflexão maior entre os políticos e quem sabe assim teríamos concorrentes mais conscientes e competentes? Bom, vamos aguardar o que decidirao para o nosso Brasil. Que seja bem pensado para que a população brasileira possa sorrir mais uma vez ao ter seus direitos respeitados... E com o fim de uma crise que jamais será esquecida na memória desse povo sofrido, nas escolas em seus livros... E no coração do Brasil.

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